Artigos recentes sobre biosfera pré-cambriana

Para iniciar o blog, aqui estão os artigos que pesquisei para a primeira aula em 21 de agosto de 2009.

Journal of Sedimentary Research

1) Muriel Pacton, Georges E. Gorin, and Nicolas Fiet. 2008. Unravelling the Origin of Ultralaminae in Sedimentary Organic Matter: The Contribution of Bacteria and Photosynthetic Organisms. Journal of Sedimentary Research, 78 (10) :654-667.
Resumo: estudo da matéria orgânica fóssil em microscópio de alta resolução, e comparação com os análogos orgânicos recentes (esteiras e biofilmes microbianos). A origem múltipla dos "ultralaminae" implica novas considerações sobre a preservação da matéria orgânica e circunstâncias deposicionais.

2) Michael J. Formolo and Timothy W. Lyons. 2007. Accumulation and Preservation ofReworked Marine Pyrite Beneath an Oxygen-Rich Devonian Atmosphere: Constraints from Sulfur Isotopes and Framboid Textures. Journal of Sedimentary Research, 77 (8) :623-633.
Resumo: presença de pirita detrítica em depósitos devonianos, sob condições de atmosfera oxigenada. Acredita-se que condições geoquímicas (de baixa oxigenação e estratificação da paleobacia aquosa) foram capazes de preservar os grãos de pirita, de forma diferente do que é encontrado nosdepósitos de idade arqueana.

3) Nora Noffke, Gisela Gerdes, Thomas Klenke, and Wolfgang E. Krumbein . 2001. Microbially Induced Sedimentary Structures: A New Category within the Classification of Primary Sedimentary Structures. Journal of Sedimentary Research. 71 (5) : 649-656.
Resumo: classificação de estruturas sedimentares primárias produzidas pela ação microbiana.

4) Michael C. Pope, John P. Grotzinger, and B. Charlotte Schreiber. 2000. Evaporitic Subtidal Stromatolites Produced by in situ Precipitation: Textures, Facies Associations, and Temporal Significance. Journal of Sedimentary Research, 70 (5) : 1139-1151.
Resumo: estudo da associação faciológica em ambientes transicionais em plataformas carbonáticas, nas quais são identificados pelo menos dois tipos de estromatólicos, e com base na textura deposicional da rocha, são classificados como bioinduzidos ou quimiogênicos.